Capa da apostila do concurso de Canudos 2016.
Canudos é um município brasileiro
do estado da Bahia. “Localiza-se a uma latitude 09º53’48” sul e a
uma “longitude 39º01’35” oeste, estando a uma altitude de 402 metros.
A atual Canudos
é a terceira Canudos da região. A primeira surgiu no século XVIII às margens do
rio Vaza-Barris, como uma pequena aldeia nos arredores da Fazenda Canudos. Com
a chegada de Antônio Conselheiro e seus seguidores, em 1893, o lugar foi
rebatizada para Belo Monte, e passou a crescer vertiginosamente. Calcula-se que
no seu auge em 1897 contasse com 25.000 habitantes, sendo destruída pelo
Exército durante a Guerra de Canudos (1896-1897).
A
segunda Canudos surgiu por volta de 1910, sobre as ruínas de Belo Monte.
Seus primeiros habitantes eram sobreviventes da guerra. Depois de uma visita do
presidente Getúlio Vargas, em 1940, decidiu-se construir um açude no local. Em
1950, com o princípio das obras de construção da barragem que inundaria o
vilarejo, os habitantes começaram a sair, partindo para outras localidades da
região, principalmente Bendegó, Uauá, Euclides da Cunha e Feira de Santana.
Além disso, um novo vilarejo formou-se aos pés da barragem em construção, numa
antiga fazenda chamada Cocorobó, a 20 km da segunda Canudos. Com o término das
obras, a segunda Canudos desapareceu por sob as águas do açude de Cocorobó em
1969. O vilarejo de Cocorobó emancipada politicamente em 25 de fevereiro de 1985 e,
aproveitando a fama do nome, foi rebatizada de Canudos, tornando-se assim a
terceira cidade com este nome.
A terceira Canudos passa a existir a partir
da vinda dos moradores do Vilarejo Pombinha Branca para cá. Comerciantes como
Zé de Regis, Genário Rabelo, Zé do Barracão, João Crente e outros que passaram
a construir casas comerciais com interesse de atender a demanda da população.
Já na década de 70 do século XX, passa a ser
chamada de Vila
Nova de Canudos, período este, que se inicia também a construção do perímetro
irrigado Vaza Barris (PIVB). Em decorrência da construção da barragem e com o
apoio do Departamento Nacional de
Obra Contra as Secas
(DNOCS), foi implementado o perímetro irrigado do Vaza Barris, melhorando a
qualidade de vida da população e aproveitando o potencial hídrico existente. Com
o crescimento populacional do local, tentou-se por algumas vezes conseguir a
sua independência política, mas, somente sob a égide da Lei Estadual 4.404, de
25 de fevereiro de 1985, tornou-se independente criando assim o Município de Canudos.
Entre 1994 e
2000, as ruínas da segunda Canudos puderam ser vistas no interior do açude, nas
épocas de seca.
Canudos possui as seguintes cidades-irmãs:
Macururé, Brasil
Localização de Canudos no Brasil
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Municípios limítrofes
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Euclides da Cunha(Bahia) (sul);
Jeremoabo (leste);
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Distância até a capital
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400 km
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Características geográficas
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402 m
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Tropical Semi-árido
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Outras
informações:
Emancipação:
25.02.1985
Bioma. Caatinga DDD: 75
Eleitorado 2014: 12.062 eleitores CEP: 48520-000
Bioma. Caatinga DDD: 75
Eleitorado 2014: 12.062 eleitores CEP: 48520-000
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Gentílico:
CANUDENSE
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Prefeito : GENÁRIO
RABELO DE ALCÂNTARA NETO
Lema: O Sertanejo antes de tudo é
um forte.
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História
da Guerra de
Canudos (aspecto histórico)
A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX,
era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam
os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em
conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro
de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Esta durou por
quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo
da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por
fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
O beato
Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da
República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido
enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados
republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos.
Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que
acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema
pobreza na qual se encontravam.
Com o passar do
tempo, as idéias iniciais difundiram-se de tal forma que jagunços passaram a
utilizar-se das mesmas para justificar seus roubos e suas atitudes que em nada
condiziam com nenhum tipo de ensinamento religioso; este fato tirou por
completo a tranquilidade na qual os sertanejos daquela região estavam
acostumados a viver.
Devido a enorme
proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si
só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu
a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas
dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as
forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis
guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual
se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome.
O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças.
Pode-se dizer que este acontecimento histórico representou
a luta pela libertação dos pobres que viviam na zona rural, e, também, que a
resistência mostrada durante todas as batalhas ressaltou o potencial do
sertanejo na luta por seus ideais. Euclides da Cunha, em seu livro Os Sertões,
eternizou este movimento que evidenciou a importância da luta social na
história de nosso país.
Conclusão : Esta revolta, ocorrida nos primeiros
tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes
problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que
reivindicavam melhores condições de vida ( mais empregos, justiça social,
liberdade, educação etc..), foram tratadas como “casos de polícia” pelo governo
republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na
tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores
condições de vida.
A figura de
Antônio Conselheiro
Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de “Antônio
Conselheiro”, nascido em Quixeramobim (CE)
em 13 de março de 1830, de tradicional família
que vivia nos sertões entre Quixeramobim e Boa Viagem, foi comerciante, professor e advogado
prático nos sertões de Ipu e Sobral.
Após a sua esposa tê-lo abandonado em favor de um sargento da força pública,
passou a vagar pelos sertões em uma andança de vinte e cinco anos. Chegou a
Canudos em 1893,
tornando-se líder do arraial e atraindo milhares de pessoas. Acreditava que a República,
recém-implantada no país, era a materialização do reino do Anti Cristo na Terra, uma vez que o governo
eleito seria uma profanação da autoridade da Igreja Católica para legitimar os
governantes. A cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração
do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado eram
provas cabais da proximidade do “fim do mundo”.
Arraial de
Canudos
Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século XVIII nos
arredores da Fazenda Canudos, às margens do rio Vaza-Barris. Com a chegada de
Antônio Conselheiro em 1893 passou
a crescer vertiginosamente, em poucos anos chegando a contar por volta de 25
000 habitantes. Antônio Conselheiro rebatizou o local de Belo Monte, apesar de
estar situado num vale, entre colinas.
A imprensa, o clero e
os latifundiários da região incomodaram-se com a nova cidade
independente e com a constante migração de pessoas e valores para aquele novo
local. Aos poucos, construiu-se uma imagem de Antônio Conselheiro como “perigoso
monarquista” a serviço de potências estrangeiras, querendo restaurar no país
a forma de governo monárquica.
Difundida através da imprensa, esta imagem manipulada ganhou o apoio da opinião pública do país para justificar a
guerra movida contra os habitantes do arraial de Canudos.[3]
Situação
social na época
O governo da República recém-instaurada precisava de
dinheiro para materializar seus planos, e só se fazia presente no Sertão pela
cobrança de impostos. A escravidão havia acabado poucos anos antes no país, e
pelas estradas e sertões, grupos de ex escravos vagavam, excluídos do acesso à
terra e com reduzidas oportunidades de trabalho. Assim como os caboclos sertanejos,
essa gente paupérrima agrupou-se em torno do discurso do peregrino Antônio
Conselheiro, acreditando que ele poderia libertá-los da situação de extrema
pobreza ou garantir-lhes a salvação eterna na outra vida.
Guerra de
Canudos
Campanha de Canudos, [1] foi o confronto entre o Exército Brasileiro e
os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado
por Antônio Conselheiro,
que durou de 1896 a 1897,
então na comunidade de Canudos, no interior do
estado da Bahia, no nordeste do Brasil.
A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas
e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares
de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo
peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que
pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão
econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja,
iniciaram um forte grupo de pressão junto
à República
recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra
Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se
armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o
governo republicano e reinstalar a Monarquia.
Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o
Exército foi mandado para Canudos.[2] Três expedições militares contra Canudos
saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública,
que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de
até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham
morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de
muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.
O estopim e
a primeira expedição
Outubro de 1896 – Ocorre o
episódio que desencadeia a Guerra de Canudos. Antônio Conselheiro havia
encomendado uma remessa de madeira, vinda de Juazeiro, para a construção da
igreja nova, mas a madeira não foi entregue, apesar de ter sido paga. Surgem
então rumores de que os conselheiristas viriam buscar a madeira à força, o que
leva as autoridades de Juazeiro a
enviar um pedido de assistência ao governo estadual baiano, que manda um
destacamento policial de cem praças, sob comando do Tenente Manuel da Silva
Pires Ferreira. Após vários dias de espera em Juazeiro, vendo que o rumor era
falso, o destacamento policial decide partir em direção à Canudos, em 24 de novembro.
Mas a tropa é surpreendida durante a madrugada em Uauá pelos
seguidores de Antônio Conselheiro, que estavam sob o comando de Pajeú e João Abade.
Vinham como quem vinha para reza, ou para a guerra. Foram recebidos à bala
pelos sentinelas semiadormecidos e
surpresos. Era a guerra. Manoel Neto assim descreve: “Estabelecia-se,
sangrento, o 1º fogo previsto pelo Conselheiro, e a pacata Uauá transformava-se
em violento território de combate. O próprio Tenente Pires Ferreira descreve o
ataque destacando a “incrível ferocidade” dos assaltantes e a forma pouco
convencional como organizavam suas manobras, isto é, usando apitos. A
celeridade e a rapidez com que a luta se deu propiciou vantagem inicial aos
conselheiristas. Adentraram ao arraial onde ocuparam algumas casas. A lógica,
entretanto, prevaleceu. Armados e municiados com equipamentos mais modernos e
letais, os soldados do 9º Batalhão de Infantaria impuseram pesadas baixas as
forças belomontenses. A crueza do combate foi inegável, sendo que o uso de armas
como “facões de folha-larga, chuços de vaqueiro, ferrões ou guiadas de três
metros de comprimentos, foices, varapaus e forquilhas, sob o comando de
Quinquim Coiam” utilizados em lutas de corpo a corpo produziam cenas dantescas.
Foram entre 4 e 5 horas de pânico, sangue, horror e gestos de bravura e pânico.
Contabilizadas as baixas de ambas facções, os números determinava a vitória
militar das tropas governamentais. No relatório oficial, Pires Ferreira informa
que pereceram na batalha, dentre as hostes conselheiristas “cento e cinquenta,
fora os feridos”. (Neto, Manoel. idem )
Passadas várias horas de combate, os canudenses,
comandados por João Abade, resolveram se retirar, deixando para trás um quadro
desolador.
Apesar da aparente vitória, a expedição estava derrotada,
pois não tinha mais forças nem coragem para atacar Canudos. Naquela mesma
tarde, saqueou e incendiou Uauá e retornou para Juazeiro, com o saldo de 10
mortos (um oficial, sete soldados e os dois guias) e 17 feridos.
Estas perdas, embora consideradas “insignificantes
quanto ao número” nas palavras do comandante, ocasionaram a retirada das
tropas.
A segunda
expedição
Janeiro de 1897 - Enquanto
aguardavam uma nova investida do governo, os jagunços fortificavam os acessos
ao arraial. Comandada pelo major Febrônio de Brito, depois de atravessar a serra
do Cambaio, uma segunda expedição militar contra Canudos foi atacada no
dia 18 e repelida com pesadas baixas pelos
conselheiristas, que se abasteciam com as armas abandonadas ou
tomadas à tropa. Os sertanejos mostravam grande coragem e habilidade militar,
enquanto Antônio Conselheiro ocupava-se da esfera civil e religiosa.
A terceira
expedição
Março de 1897 -
Na capital do país, diante das perdas e a pressão de políticos florianistas que
viam em Canudos um perigoso foco monarquista, o governo federal assumiu a
repressão, preparando a primeira expedição regular, cujo comando confiou ao
coronel Antônio Moreira César, considerado pelos
militares um herói do exército brasileiro, e popularmente conhecido
como “corta-cabeças” por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio
na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina.
A notícia da chegada de tropas militares à região atraiu para lá grande número
de pessoas, que partiam de várias áreas do Nordeste e iam em defesa do “homem
Santo”. Em 2 de março, depois de ter sofrido pesadas baixas, causadas pela
guerra de guerrilhas na travessia das serras, a força, que
inicialmente se compunha de 1.300 homens, assaltou o arraial. Moreira César foi
morto em combate, tendo o comando sido passado para o coronel Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo,
que também tombou no mesmo dia. Abalada, a expedição foi obrigada a retroceder.
Entre os chefes militares sertanejos destacaram-se Pajeú, Pedrão,
que depois comandou os conselheiristas na travessia de Cocorobó, Joaquim
Macambira e João Abade, braço direito de Antônio Conselheiro, que comandou
os jagunços em Uauá.
A quarta
expedição
Abril de 1897 -
No Rio de Janeiro, a repercussão da derrota foi
enorme, principalmente porque se atribuía ao Conselheiro a intenção de
restaurar a monarquia. Jornais monarquistas foram empastelados e Gentil
José de Castro, gerente de dois deles, assassinado.
Em abril de 1897, o ministro da Guerra, marechal Carlos Machado de Bittencourt preparou
uma expedição, sob o comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães,
composta de duas colunas, comandadas pelos generais João da Silva Barbosa e
Cláudio do Amaral Savaget, ambas com mais de quatro mil soldados equipados com
as mais modernas armas da época.
Junho de 1897 -
O primeiro combate verificou-se em Cocorobó, em 25 de junho,
com a coluna Savaget. No dia 27,
depois de sofrerem perdas consideráveis, os atacantes chegaram a Canudos.
Durante os primeiros meses, as tropas conseguem pouco resultado. Os sertanejos
estão bem armados com armas abandonadas pela expedição anterior, e o exército
não tem a infra-estrutura necessária para alimentar suas tropas, que passam
fome.
Agosto de 1897 -
O próprio ministro da Guerra, marechal Carlos Machado de Bittencourt, seguiu para
o sertão baiano e se instalou em Monte Santo,
com o intuito de colocar um fim ao caos em que estava o abastecimento das tropas.
Monte Santo se torna base das operações.[6]
Mulheres e crianças, seguidoras de Antônio Conselheiro, presas
durante os últimos dias da guerra.
Setembro de 1897 - Após várias
batalhas, a tropa conseguiu fechar o cerco sobre o arraial. Antônio Conselheiro
morreu em 22 de setembro, supostamente em decorrência de
uma disenteria.
Após receber promessas de que a República lhes garantiria a vida, uma
parte da população sobrevivente se rendeu com bandeira branca,
enquanto um último reduto resistia na praça central do povoado. Apesar das
promessas, todos os homens presos, e também grupos de mulheres e crianças
acabaram sendo degolados - uma execução sumária que se apelidou de “gravata
vermelha”. [7] Com
isto, a Guerra de Canudos acabou se constituindo num dos maiores crimes já
praticados em território brasileiro.[8]
Outubro de 1897 - O arraial
resistiu até 5 de outubro de 1897, quando morreram os
quatro derradeiros defensores. O cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e
sua cabeça decepada
a faca.
No dia 6, quando o arraial foi arrasado e incendiado, o
Exército registrou ter contado 5.200 casebres.
RESULTADO
O conflito de Canudos mobilizou aproximadamente doze mil
soldados oriundos de dezessete estados brasileiros, distribuídos em quatro
expedições militares. Em 1897,
na quarta incursão, os militares incendiaram o arraial, mataram grande parte da
população e degolaram centenas de prisioneiros. Estima-se que morreram ao todo
por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da povoação.
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Pós Guerra
Na década de 40 do
século XX, o então presidente da República, Getúlio Vargas, em visita à região,
em contato com a população local, recebe uma reivindicação do senhor Isaías
Canário para a construção de uma barragem represando o rio Vaza Barris. O pedido
foi atendido, e em 1951 foram iniciados os estudos de sondagem para a
construção da
barragem. O lugar escolhido foi no mesmo local do acontecimento histórico da
guerra, dando a entender que o intuito do governo era apagar qualquer vestígio
que lembrasse o acontecimento.
Ainda na década de
50 do mesmo século, iniciou-se a construção do açude e antes da inundação da
segunda Canudos, a vila Pombinha Branca já existia próxima a fazenda Cocorobó.
Assim, com a ameaça de inundar o povoado, seus moradores resolveram se mudar
para a Lagoa (local onde atualmente é a cidade de Canudos),
trazendo consigo a
imagem de Santo Antônio que desde sempre foi considerado padroeiro de Canudos.
Assim em 03 de
março de 1969 a segunda Canudos foi coberta pela represa denominada açude
Cocorobó, que recebeu este nome devido à existência de uma fazenda chamada fazenda
Cocorobó (nome indígena), localizada às margens do rio Vaza Barris.
Lembrando que a
segunda Canudos foi destruída dessa vez pelas águas e não pelo
sangue.
Açude Cocorobó
A grande obra feita pelo DNOCS na
cidade de Canudos-Ba
O Açude Cocorobó foi construído em 1967
com a finalidade de regularização de vazões ( vazão regularizada de 2,4 m³/s ),
é fonte de suprimento do Perímetro Irrigado Vaza-Barris e de abastecimento
d’água para a Sede do Município de Canudos, para povoados e aglomerados
humanos, localizados rio abaixo nos municípios de Canudos e Jeremoabo, como
também áreas de irrigação privadas em um trecho de aproximadamente 90 Km, sendo
que estes municípios estão entre os mais castigados pelas estiagens no
semi-árido baiano.
As condições adversas do clima e da
pobreza na região levaram, no início do século passado, a população local, sob
a liderança de Antônio Conselheiro, a estabelecer um movimento de protesto, que
passou para a história como “A Guerra de Canudos”.
A barragem de Cocorobó foi estudada e
construída a partir da reivindicação de um chefe político local, o Coronel
Canário, feita ao então Presidente Getúlio Vargas quando este visitou o antigo
povoado de Canudos, em 1945.
O local selecionado para implantação da
obra, embora o mais indicado do ponto de vista geológico, morfológico e
estrutural, devido as proximidades de um falhamento tectônico de grandes
proporções existente a jusante, motivou, após o enchimento do lago, a submersão
do sítio histórico e a remoção prévia de seus habitantes para a Vila Nova de
Canudos, hoje Sede do novo Município de Canudos.
O crescimento e o desenvolvimento da
região de Canudos obtidos a partir dos investimentos feito pelo DNOCS, podem
ser facilmente ressaltados pela melhoria obtida no padrão de vida e na renda
média da população.
CARACTERIZAÇÃO DO PERÍMETRO
Implantação
em 1973 pelo DNOCS
LOCALIZAÇÃO:Trópico semiárido do nordeste, no Município de Canudos, estado da Bahia, com coordenadas geográficas 9º 54’ de latitude sul e 39º 07’ de longitude oeste, às margens do rio Vaza Barris e à jusante da barragem do açude Cocorobó, em uma altitude de 397 m acima do nível do mar.
BACIA DO RIO VAZA-BARRIS
O rio nasce na Bahia, na serra da
borracha na cidade de Monte Santo próximo a Canudos, atravessa Sergipe de Oeste
a Leste e deságua no Oceano Atlântico através de amplo estuário no povoado
Mosqueiro. Exploração turística através de passeios de catamarã e é fonte de
renda e alimentação dos pescadores. Em algumas áreas possui águas límpidas e
áreas com manguezais e praias desertas e abriga as ilhas de paraíso e dos
manguezais (croa do gore).
No estado da Bahia abrange uma
área de aproximadamente 14.503 km2, sendo que seu baixo curso, corta o estado
de Sergipe, desaguando no oceano atlântico. O trecho baiano desta bacia,
encontra-se inserido numa região onde ocorre o predomínio do clima semi-arido.
Os principais municípios no
entorno da bacia são UAUÁ, CANUDOS, JEREMOABO, ANTAS, ADUSTINA, PEDRO ALEXANDRE
E PARIPIRANGA.
Visando suprir o défit hídrico
foram construídos açudes destinados ao abastecimento público e utilização de
águas subterrâneas.
ACESSO:
Distando 400 km da cidade de Salvador, capital do estado da
Bahia, o perímetro irrigado Vaza Barris tem acesso pelas rodovias BR 235 e Br
116.
CLIMA:
Pluviosidade média anual
de 450 mm Temperatura média anual de 30 ºC, com mínima de 23 ºC (julho) e máxima
de 37 ºC (janeiro) Evaporação anual de1.800 mm.
A região encontra-se inserida no polígono das secas,
apresentando um clima árido e semi-árido, com temperatura média anual de
23,9ºC. O açude Cocorobó é importante porque foi implantado no centro
fisiográfico do semi-árido baiano onde a pluviosidade anual é uma das mais
baixas do Nordeste e do Brasil, média de 454 mm/ano, já se podendo configurar
como região semidesértica. Aí se observam os maiores índices de aridez do
polígono da seca, mais baixa pluviosidade e mais elevada insolação.
Hidrografia
A cidade de canudos fica no vale do Vaza-Barris, um rio
brasileiro que banha os estados da Bahia e Sergipe. Sua nascente localiza-se no
sopé da Serra dos Macacos, sertão da Bahia, próximo ao município de Uauá.
Geograficamente, o ponto exato onde ele começa é uma várzea denominada
Alagadiço Grande, normalmente seco, só aparece quando chove. Em seu curso
natural, mais à frente, forma a Lagoa dos Pinhões, que é o referencial de sua
nascente, já que é mais estável na época da seca.
É um rio perene, com cerca de 450 quilômetros de comprimento
que atravessa a Bahia, onde nasce passando por Sergipe e desaguando no litoral
sergipano, no local denominado Mosqueiro. Em seu percurso, localiza-se a
Cachoeira do Jacoca, no município de Macambira, em Sergipe. Nesse local forma
um desfiladeiro com mais de 40 metros de altura.
Em abril de 1968, foi construído o açude de Cocorobó no seu baixo curso, já próximo à foz.
Em abril de 1968, foi construído o açude de Cocorobó no seu baixo curso, já próximo à foz.
Vegetação
de Canudos
A vegetação típica da região de Canudos é chamada de
caatinga, caracterizada por espécies com poucas folhas e muitos espinhos,
sobretudo cactos, presença de arbustos com galhos retorcidos e raízes
profundas. Arbustos na época de seca costumam perder folha para evitar a perda
de água.
fato este bem
típico desta região e dos municípios vizinhos. Formam verdadeiro contínuo de
caatinga com fisionomias bastante variadas, ocorrendo principalmente a arbórea
(densa ou aberta), onde indivíduos da família cactáceas se destacam na paisagem.
Quando a chuva chega, os leitos secos dos rios ganham um
grande volume de água. Porém, voltam a secar algumas horas depois, deixando
apenas poças onde os animais aproveitam da água.
RELEVO:
O relevo, esculpido em rochas
sedimentares da bacia do Tucano,
metassedimentar
es do grupo Vaza-Barris e em terrenos ígneos
metamórficos do embasamento cristalino,
corresponde a chapadas do Raso da Catarina, tabuleiros,
pediplano, encostas, vales, morros e serras
cortados por sistema de drenagem que integra a rede
hidrográfica do rio Vaza-Barris e irrigado
pelo açude Cocorobó
Terras altas com declividade moderada a forte.
SOLOS:
Classificados como Vertis solos torrentes e associações
vérticas com entissolos e eridissolos, de textura fina, propensos às salinização.
Solos dos tipos neossolo álico, eutrófico e
distrófico, cambissolo eutrófico, luvissolo e planossolo solódico eutrófico,
sustentam a vegetação nativa caracterizada por caatinga arbórea aberta e densa
sem palmeiras, caatinga arbórea
densa com palmeiras, contato cerrado – caatinga
e pastagem natural. Parte da vegetação nativa foi substituída por pastagem
plantada e lavouras.
Geologia (Ocorrências
minerais)
A geologia do município abrange
as seguintes unidades: complexos Uauá, Santa Luz, e Tonalito Capim (Arqueano);
sequência vulcanossedimentar do greenstone belt do Rio Capim, além de
granitóides Tardi a Pós-Tectônicos (Paleoproterozóico); grupos Macururé, Simão
Dias, Vaza-Barris, Estância, e granitóides Cedo a Sin-Orogênicos
(Neoproterozóico); sedimentos da baciade Tucano (Mesozóico) e formações
superficiais (Cenozóico). Na porção sudoeste da área afloram as rochas do
embasamento Arqueano, definidas pelo complexo Uauá (biotita-hornblenda
ortognaisses, tonalítico a granodiorítico, granulíticos e por gnaisses
bandados, por vezes migmatizado, com alternância de lentes
quartzo-feldspáticas), complexo Santa Luz (ortognaisses migmatíticos,
paragnaisses, quartzitos, metamáficas, calcissilicáticas e mármores) e Tonalito
Capim (tonalitos, granodioritos e granitos, calcialcalinos normais,
metaluminosos). O complexo Santa Luz, encontra-se intrudido por corpos máficos
e ultramáficos indiferenciados. Ainda nesta região,são observadas intrusões de
granitóides tardi a pós-tectônico, paleoproterozóicos, que incluem granitos,
granodioritos e monzonitos, calcialcalinos de alto K, metaluminosos. No extremo
oeste, ocorrem estreitas faixas do greenstone belt do Rio Capim, formadas por metavulcanitos
máficos e félsicos, rochas calcissilicáticas, metagabros, gnaisses aluminosos, metapelitos
e metacherts. Na parte central do município, predominam: xistos, metagrauvacas,
metarenitos, metassiltitos e metarritmitos do grupo Macururé; filitos,
metarenitos, metarritmitos(calcários, folhelho, siltitos e filitos),
metagrauvacas e lentes de metabásicas da formação Frei Paulo (grupo Simão
Dias);metadiamictitos de matriz grauváquica, filitos, emmparte seixoso e lentes
de quartzito, e mármores (calcários e dolomitos), metarritmitos (mármoresefilito
piritoso), metapelitos, em parte calcíferos, e metachert subordinados das
formações Palestina e Olhos D’Água respectivamente (grupo Vaza-Barris), além de
xistos, filitos calcíferos, metapelitos e metacalcilutitos e, calcarenitos,
calcilutitos, conglomerado e arenito na base das formações Acauã e Acauã e
Juetê Indivisas respectivamente (grupo Estância). A norte, observam-se
exposições da suíte Peraluminosa Cocorobó (ortognaisses granodioríticos
estratóides cedo a sin-orogênicos). Na porção leste e sudeste do município
afloram os sedimentos da bacia de Tucano representados por: arenitos finos a
conglomeráticos, conglomerados, folhelhos e calcilutitos, do grupo Brotas
Indiviso; folhelhos e siltitos, em parte calcíferos com intercalações de
arenitos e carvão do grupo Santo Amaro Indiviso; intercalações de folhelhos e
arenitos, margas, arenitos calcíferos, folhelhos carbonosos, siltitos e
calcilutitos do grupo Ilhas; arenitos com intercalações de argilitos folhelhos
e siltitos da formação São Sebastião; argilitos, folhelhos, siltitos,
calcários, coquinas, conglomerados e arenitos da formação Poço Verde (grupo
Massacará), e conglomerados, arenitos,
folhelhos, siltitos e
calcários da formação Marizal. A leste da sede municipal, em pequeno trecho ao
longo do rio Vaza-Barris, ocorrem depósitos aluvionares recentes, constituídos
de areia com intercalações de argila e cascalho além de restos de matéria
orgânica.
Em andamento tem extração de Quartzo na Pedra Branca Município de
Jeremoabo.
Usado na fabricação de vidro de relógios,
bijuterias, peças de aparelho eletrônicos.
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Município de Canudos
Estado - BAHIA
Perimetro irrigado vaza barris
Esteio da economia local, o Perímetro Irrigado Vaza-Barris é
conhecido pela vasta produção de banana, quiabo, manga, coco, pimentão, alface,
coentro, melancia e tomate. Os lotes, ao longo dos cerca de 15 km de extensão
irrigados por ação da gravidade a partir do açude de Cocorobó, e a exploração
da terra fica a cargo dos colonos. Fora a sua importância econômica que gera ao
Município de Canudos uma renda de aproximadamente R$ 13.694.000,00 anual como
se vê na tabela abaixo.
PLANTIO
|
HECTARES
|
TONELADAS
|
UNIDADE
|
VALOR
|
BANANA
|
1.300hr
|
23.400.000 ANO
|
11.700.000,00
|
|
QUIABO
|
60HR
|
16.000 ANO
|
960.000,00
|
|
MANGA
|
08HR
|
100.000 ANO
|
30.000,00
|
|
COCO
|
12HR
|
60.000
|
24.000,00
|
|
PIMENTÃO
|
40HR
|
40.000 ANO
|
160.000,00
|
|
ALFACE
|
20HR
|
10.000 ANO
|
200.000,00
|
|
COENTRO
|
80HR
|
80.000 ANO
|
400.000,00
|
|
MELANCIA
|
10HR
|
80.000 ANO
|
20.000,00
|
|
TOMATE
|
10HR
|
50.000 ANO
|
200.000,00
|
|
TOTAL DO PERIMETRO ANO
|
13.694.000,00
|
FONTE HÍDRICA:
Açude público de Cocorobó.
Capacidade de armazenamento de 245.376.000 m³
Vazão regularizada de 2,4 m³/s por ano
Bacia hidráulica com 45,1 Km²
Bacia hidrográfica de 3.600 Km²
Vazão destinada à irrigação é de 4,6 m³/s.
PONTOS
TURISTICOS
Canudos Velho
Aldeia de pescadores que fica bem próxima a área da antiga Canudos. Há
pouco tempo atrás a diversão das crianças do Alto Alegre ainda era colecionar
balas (de chumbo) pelo chão. No Alto alegre hoje existe uma casinha de apenas
um cômodo que funciona o museu histórico de Canudos. Lá foi guardado tudo que
foi encontrado nestes últimos anos pelos lugares onde foram travados os
combates e o que restou da cidade incendiada. Tem oratórios, antigos facões,
punhais, capacetes de soldados, clavinotes, ferro de passar roupas, baú de
couro, cartuchos de bala, máquina de costurar, fotos, ferraduras de cavalos,
além de outros.
O antigo belo monte, hoje conhecido como Canudos Velho se tornou um
lugar turístico não só pelos acontecimentos do passado, mas por ter grande potencial
na área de laser como: dar um excelente mergulho no açude de cocorobó, praticar
esportes aquáticos, além de poder navegar até a antiga igreja, hoje submersa.
Museu Manoel Travessa
Pequeno museu,
localizado no povoado de Canudos Velho, de propriedade de um cidadão canudense
com o mesmo nome, abriga uma coleção particular de achados, artefatos, etc.
contemporâneos da Guerra de Canudos. À frente do museu encontra-se uma estátua
do Conselheiro.
Mirante
Construído em 1998, pela Prefeitura Municipal de Canudos em
convênio com o Ministério da Cultura, com o intuito de resgatar a história de
Canudos, além de proporcionar aos moradores e visitantes um local de absoluta tranquilidade,
ideal para quem gosta de admirar belas paisagens.
No mirante existe bar que abre todos os finais de semana com show ao vivo. La, você pode degustar um excelente tira gosto, além de tomar aquela cerveja bem gelada.
No mirante existe bar que abre todos os finais de semana com show ao vivo. La, você pode degustar um excelente tira gosto, além de tomar aquela cerveja bem gelada.
Prainha
Lugar é ideal para quem procura um pouquinho de tranquilidade além de
se refrescar do imenso calor nas águas do açude Vaza Barris, pode tomar uma
cervejinha bem gelada, degustar um bom pirão de peixe ou um bode assado na
brasa.
O local é ideal para a prática
de esportes aquáticos.
Parque estadual
região demarcada que corresponde ao local onde aconteceram as diversas
batalhas e os combates, durante a guerra. O Parque Histórico de Canudos é uma
reserva ecológica e histórica com área de 1.300 hectares. Lá há ainda sítios
históricos como o Riacho da Umburana, por cujo leito seco as tropas
republicanas se deslocavam para Canudos, vindas da cidade de Queimadas, para
evitar cruzar a caatinga. Serra do Cambaio, local onde aconteceram lances heroicos,
Serra do Angico próxima ao local da sepultura do Coronel Tamarindo e onde morreu
o Coronel da 3ª expedição Moreira César. Também próximo a serra do angico esta
o povoado do Rosário, antiga fazenda onde as tropas federais descansavam e se
abasteciam de água. Outros locais que fazem parte do parque são: Vale da
Morte, palco de mais um combate, onde estão enterrados muitos corpos dos
combatentes e a lagoa de cipó, que ficou conhecida como lagoa de sangue. Contam
que por lá morreram mais de 300 jagunços.
Apenas a titulo de ilustração no ano de 2012 foram cerca de
10.000 visitantes. Criado em 1986, pelo
Governo do Estado da Bahia, através do Decreto Estadual nº 33.333,
agurda de Parque fiou sob a responsabilidade da Uneb que implantou uma
infraestrutura, com demarcação de sítios históricos e arqueológicos, no PEC,
têm sido realizadas pesquisas arqueológicas que permitem obter achados
importantes que compõe o acervo do Memorial Antônio Conselheiro.
Memorial Antônio Conselheiro-MAC
Importante
equipamento, mantido pela UNEB, é constituído de museu histórico-arqueologico;
Laboratório de arqueologia; exposição de fotografias “Imagens de Canudos”;
exposição “Euclides da Cunha em Canudos”; exposição “História de Canudos”;
Exposição “Arqueologia em Canudos”; Jardim Temático-Praça João de Régis; CIA de
Teatro de Canudos; Miniteatro e Biblioteca.
Ararinha
Azul-de-Lear
A
arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma ave da família Psitacídea,
originalmente encontrada nas matas brasileiras, hoje é vista raramente e o seu
estado de conservação é crítico. Pode ser encontrada no interior do estado da
Bahia.
Essa arara
torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre
novembro e março. Normalmente nascem 2 filhotes por vez e a gestação dura em
torno de 30 dias. Depois do nascimento das araras azuis, elas ficam cerca de 3 meses
no ninho sob cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo.
Restrita à
caatinga baiana, na eco região do Raso da Catarina, mais precisamente nos
municípios de Canudos, Euclides da Cunha, Jeremoabo, Monte Santo, Santa
Brígida, Paulo Afonso, Sento Sé e Campo Formoso, a Arara-azul-de-lear é uma das
aves brasileiras menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção. As ameaças à
espécie vão desde a captura e comércio ilegal dessas aves até à intensa perda
de habitat, ocasionados pela derrubada da mata nativa por atividades
agropecuárias de subsistência, principalmente a criação de caprinos e o cultivo
de milho.
As áreas de
alimentação são determinadas por concentrações de palmeiras licuri (Syagrus
coronata) em meio a árvores mais altas, isso se dá pelo fato de que o bando de
Araras-azul-de-lear fica pousado em uma árvore alta enquanto indivíduos
(sentinelas) partem para uma vistoria no local de alimentação e só depois o
bando todo vai ao local para uma última conferência, e aí sim podem descer às
áreas e desfrutar dos cocos de licuri nas árvores ou caídos no solo, o
principal item na alimentação dessas araras. Além do licuri, utilizam também os
frutos de pinhão, umbu e mucumã. Por vezes foram avistados bandos de araras
forrageando em plantações de milho, o que acarreta conflito com agricultores,
resultando em abate de aves nessas regiões. Em contrapartida, as criações de
cabras na região ameaçam a recomposição natural da vegetação, pois as cabras
usualmente devoram as mudas nativas.
Com a chegada
das chuvas no final do ano, inicia-se a época reprodutiva. Os casais se separam
do resto do bando e fazem seus ninhos em cavidades, nos íngremes paredões de
arenito, onde os poucos casais reprodutores criam seus filhotes, numa média de
dois por período reprodutivo. Existem dois sítios de nidificação e dormitório,
um em Canudos, na região conhecida como Toca Velha, uma RPPN de propriedade da
Fundação Bio diversivas e em Jeremoabo, ao sul da Estação Ecológica do Raso da
Catarina, unidade de conservação federal administrado pelo ICMBio (Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Bastante
semelhante à Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), a
Arara-azul-de-lear é mais arisca, nitidamente menor, com uma plumagem mais
desbotada, sendo o dorso e a cauda azul cobalto. Uma exceção em relação às
outras araras-azuis é o fato de não dormirem empoleiradas, e sim em fissuras
dos cânions, onde chegam aos finais de tarde, fazendo estardalhaço e
sobrevoando aos bandos até acomodarem-se.
É conhecida
cientificamente há 150 anos, mas seu território de ocupação foi descrito há
apenas 30 anos. Estima-se que ainda existam cerca de 1000 indivíduos na
natureza, isso graças aos esforços voltados para a sua conservação, pois a
Arara-azul-de-lear continua criticamente ameaçada de extinção. Esse alto grau
de ameaça, aliado ao baixo grau de conhecimento dos comportamentos naturais da
espécie, o que dificulta a sua reprodução em cativeiro, justificou a criação no
ano de 1992 do “Comitê para Recuperação e Manejo da Arara-azul-de-lear”, cujos
integrantes juntamente com o IBAMA, e recentemente o ICMBio, através do CEMAVE
(Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade), representam
instituições nacionais e internacionais de pesquisa e visam a perpetuação da
espécie através da elaboração de planos de manejo em cativeiro, conservação,
reprodução, reabilitação e, se possível, reintrodução da espécie.
Entorno do Rio da Toca
Velha
Localizada a 6 km da sede do município, o Entorno do Rio da Toca da
Velha resguarda uma fauna e flora de rara beleza. Este verdadeiro santuário
ecológico abriga uma vasta gama de espécies vegetais, como umbuzeiros, favelas,
mandacarus, macambiras e xiquexiques. Dentre os espécimes animais, destaque
para a Arara-azul-de-lear, uma das aves mais ameaças de extinção. Para poder
desfrutar deste paraíso ecológico, o visitante tem que pedir a liberação na
Fundação Biodiversitas. Depois, é só aproveitar o espetáculo da natureza.
Serra da Toca Velha
Local de grande
importância de preservação ambiental, a Serra da Toca Velha é uma região
formada por paredões de arenito que servem de abrigo para as
araras-azuis-delear. Considerada criticamente ameaçada de extinção, a arara-azul-de-lear
é uma espécie endêmica do sertão do Nordeste da Bahia, ocorrendo apenas no Raso
da Catarina.
Estima-se que
atualmente existam apenas 700 indivíduos na natureza, além de 38 em cativeiro
em Centros de Reprodução no Brasil e no exterior. Criada em 1993 com o objetivo
de proteger aquele santuário, a Estação Biológica de Canudos possui atualmente
uma área de aproximadamente 1.500 ha que abriga todos os paredões que servem de
dormitório e área de nidificação para a espécie na região da Toca Velha, além
de contar com duas
bases de campo construídas como pontos de apoio para funcionários,
pesquisadores e visitantes.
Fauna
Já
foram descobertas 240 espécies de peixes de água doce. Entre as aves, a
constatação da riqueza de vida do semi-árido não é diferente: são 510 espécies,
sendo que mais de noventa por cento delas reproduzem-se na própria região. Na
lista de aves do ecossistema em processo de extinção aparecem espécies
conhecidas, como o maracanã (Ara maracana) e o pintassilgo-do-nordeste
(Carduellis yarelli).
A caatinga
também é berço de espécies de mamíferos, como a onça-pintada, o
tamanduá-bandeira e a jaguatirica. Entre os primatas, são encontrados duas
variações de guaribas: o macaco-prego e o macaco-sauá, recém-descoberto na
região de Canudos.
Manifestações Religiosas e
Folclóricas
As manifestações culturais no município de
Canudos são de causar um verdadeiro
impacto naqueles que comparecem e participam
das apresentações dos espetáculos.
Atraí intensamente a atenção do público que a
presencia e proporciona ao espectador
nessas atividades, tanto de cunho religioso
como cultural, uma diversificação
imponderável. São obrigatórias e imperdíveis
aos que visitam a cidade. Segue abaixo
algumas das mais
importantes produções culturais:
• Romaria da Igreja Católica
Manifestação religiosa, promovida pela Igreja
Católica, acontece anualmente no mês de outubro.
• Festa de Santo Antônio
Festa que ocorre na sede do município. Inicia
com uma trezena que se encerra no dia 13 de junho - dia de Santo Antônio e
aniversário de Antônio Conselheiro – se constitui em um verdadeiro momento de
confraternização entre os filhos da terra bem como para a população
circunvizinha.
• Festa de São Pedro
Festa que ocorre no dia 29 de junho, dia de São
Pedro, em Canudos Velho, com procissão às margens do açude Cocorobó.
• Banda de Pífanos de Bendengó
Já bastante conhecida em canudos, ultrapassou
as fronteiras do município com edição de CD’s e apresentações musicais na
região e em Salvador. A música é destaque no município, com diversos cantores-compositores,
bandas, etc, destacando o cantor-compositor Bião de Canudos e a Banda Zezinho
da Ema, esta com aceitação pública no Brasil, sobretudo no nordeste.
• Celebração pelos Mártires de Canudos - Romaria do Pe. Enoque
Celebração aos mártires de Canudos liderada
pelo Padre Enoque a cerca de vinte anos, com participação de lideranças
comunitárias, intelectuais e estudiosos da Bahia e de outros estados, que
ocorre no mês de outubro, mês da celebração do final da Guerra de canudos. O
evento acontece às margens do açude Cocorobó em Canudos Velho.
Data
dos festejos
DATA
|
Eventos
Culturais
|
Local
|
06 de
janeiro
|
Reisado
|
Canudos
|
09 de
janeiro
|
Vaquejada
|
Malhada
da Aroeira
|
10 de
janeiro
|
Vaquejada
|
Mata Burro
|
17,18 e
19 janeiro
|
Festejo
de São Sebastião
|
Rosário
|
30 de
janeiro
|
Reisado
|
Queimada
do Jerônimo
|
24 de
fevereiro
|
Dia Municipal
dos Evangélicos
|
Canudos
|
25 de
fevereiro
|
Aniversário
de Canudos
|
Canudos
|
19 de
março
|
Festejos
de São José
|
Barriguda
|
19 de
março
|
Festejos
de São José
|
Núcleo II
150
|
23 de
abril
|
Festejos
de São Jorge
|
Bom
Jardim
|
30 de
maio
|
Marcha
para Jesus
|
Canudos
|
1º a 13
de maio
|
Festejos
de N. Senhora das Graças
|
Bendegó
|
1º de
junho
|
Alvorada
de Canudos
|
Canudos
|
1º a 13
de junho
|
Festejos
de Santo Antônio
|
Canudos
|
04 de
junho
|
Cavalgada
de Canudos
|
Canudos
|
23 de
junho
|
Festejos
de São João
|
Raso
|
29 de
junho
|
Festejos
de São Pedro
|
Canudos
velho
|
02 de
julho
|
Festejos
de São Pedro
|
Sítio do
Tomaz
|
11 de
Julho
|
Festejos
de São Bento
|
São Bento
|
16 de
julho
|
Festa dos
Colonos
|
Núcleo II
150
|
06 de
agosto
|
Festejos
ao Bom Jesus da lapa
|
Penedo
|
13 de
agosto
|
Festejos
ao Bom Jesus da lapa
|
Pedra
Sozinha
|
10 de
setembro
|
Festejos
de N. Senhora da Conceição
|
Sítio
Antônio Josina
|
05 de
outubro
|
Dia em
Homenagem aos Mártires de Canudos
|
Canudos
|
06 de
outubro
|
Festejos
de N. Senhora do Rosário
|
Rosário
|
12 de outubro
|
Festejos
de N. Senhora Aparecida
|
Calumbi
|
12 de
outubro
|
Festejos
de N. Senhora Aparecida
|
Rio do
Suturno
|
21,22, e
23 outubro
|
Romaria
de Canudos
|
Canudos
|
1º de
novembro
|
Festa de
Todos os Santos
|
Angico
|
08 de
dezembro
|
Festejos
de N. Senhora da Conceição
|
Mandacaru
|
13 de
dezembro
|
Festejos
de Santa Luzia
|
Núcleo I,
50
|
31 de
dezembro
|
Réveillon
|
Canudos
|
Fonte: Secretário de Cultura, Turismo, Esporte, lazer e Juventude
Rubenilson Macedo
de Souza
Vale
ressaltar alguns eventos mais significativos que ocorrem no município, como
sejam,
os festejos de seu padroeiro Santo Antônio e da Romaria, realizados anualmente,
com o
propósito de resgatar a religiosidade popular.
Aspecto
Econômico-agricultura
Canudos, atualmente tem como potencial econômico
a cultura
banana irrigada, a caprinocultura, bovinocultura, o cultivo do quiabo, o
extrativismo do umbu, a apicultura e a piscicultura e está inserido no polígono
da seca, assim na área sequeira temos o milho, feijão, coentro para semente e o
melão.
Apesar de possuí um açude com capacidade de
acumulação 245 milhões de m3 de água e uma área irrigável de
Aproximadamente de 3.000 hectares, o município
detém um dos piores índices de desenvolvimento humano do país, evidenciando duas
Canudos: uma irrigada e outra altamente seca e carente.
Devido à guerra de Canudos – um dos
acontecimentos mais importantes da historia do Brasil aqui ocorrido no final do
século XIX, o município possui hoje grandes potencialidades voltadas para o
turismo náutico, ecológico, histórico e cultural.
Localizado nas Regiões Econômica e de
Planejamento Nordeste do Estado da Bahia, Canudos compõe a microrregião de
Euclides da Cunha e está inserido no Território Sertão do São Francisco,
possuindo uma superfície de 2.984,88 km2.
O município de
Canudos possui uma importância regional fragilizada devido principalmente a sua
dependência no que tange às atividades comerciais, industriais e de serviços, o
que o coloca numa posição em que não consegue polarizar outros municípios, pelo
contrário, é polarizado principalmente pelos municípios de Euclides da
Cunha e Juazeiro.
Comércio e serviço
Como no município
as atividades de comércio e os serviços são restritos e voltados para algumas
atividades básicas, as necessidades mais complexas demandadas para este ramo
por sua população são supridas principalmente por Euclides da Cunha, o que possibilita
uma transferência de recursos para este município, confirmando a tendência de
pouco desenvolvimento destes segmentos em Canudos.
Além do comércio
formal, destaca-se o comércio da feira semanal, realizada ao ar livre nas
sextas-feiras, que atrai pessoas da sede, zona rural e diversos vendedores ambulantes
regionais. Em barracas móveis e expostos ao chão encontram-se os mais diversos
gêneros, tais como carne, frutas, verduras, redes, produtos de couro, roupas,
doces, queijos,
artigos de palha, artesanato, aves, etc.
Fonte: UNEB
/Prefeitura municipal
Poder
Politico, Legislativo e Executivo (Administração Municipal)
Canudos foi emancipado em 25 de Fevereiro de 1985, tendo sua
primeira câmara Executiva em 1986 e que só durou 2 anos para acompanhar o
calendário de eleições do TSE.
Ás eleições para presidente, vice-presidente, 1º Secretário e 2º
Secretário da Câmara de vereadores acontece a cada 2 anos chamados de Biênio.
1º Biênio
2º Biênio
1° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 86/88)
Prefeito:
Manoel Adriano Filho
Vice-Prefeito:
João Ribeiro Gama
Vereador/Presidente:
José Neves Rocha Melo
Vereador/Vice-Presidente:
João Tavares Sobrinho
Vereador/1°Secretário:
Júlio Gonzaga da Silva
Vereador/2°Secretário:
Alfredo Cardoso da Silva
Vereador:
José Lúcio Rabelo de Araújo
Vereador:
Antônio Geraldo Campos
Vereador:
João Carlos Batista Lubarino
Vereador:
José Pereira de Macedo
Vereador:
Manoel Alves
1º Biênio
2º Biênio
2° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 89/92) Gestão
89/90
Prefeito:
João Ribeiro Gama
Vice-Prefeito:
José Uilton Gama
Vereador/
Presidente: Jose neves Rocha Melo Presidente:
Ugilson Alves Gama
Vereador/
Vice-Presidente: Ugilson Alves Gama Vice-Presidente:
Roberto Gama dos Santos
Vereador/1°Secretário:
: Julio Gonzaga da Silva 1°Secretário:
Mariano Evangelista da Silva
Vereador/2°Secretário:
Mariano Evangelista da Silva 2°Secretário: Leôncio
Ribeiro da Silva
Vereador:
Jose neves Rocha Melo
Vereador:
José Lúcio Rabelo de Araújo
Vereador:
Manoel Alves
Vereador:
João Tavares Sobrinho
Vereador:
Julio Gonzaga da Silva
1º Biênio
2º Biênio
3° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 93/96) Gestão
95-96
Prefeito: Dr.
Manoel Adriano Filho
Vice-Prefeito:
José Dantas de Brito
Vereador/Presidente:
Jailton Alves da Silva
Presidente: João Felipe Barbosa
Vereador/Vice-Presidente:
Mariano Evangelista da Silva Vice-Presidente: Alfredo Cardoso da Silva
Vereador/1°Secretário:
José Raimundo Gomes Muniz 1°Secretário: Ana Maria Ferreira
Vereador/2°Secretário:
Alfredo Cardoso da Silva
2°Secretário: Mariano Evangelista da Silva
Vereador: Ana
Maria Ferreira
Vereador:
João Felipe Barbosa (Líder pref)
Vereador:
Adailton Santos Gama
Vereador:
Valdy Ferreira Ramos
Vereador: Manoel
Alves
1º Biênio
2º Biênio
4° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 97/2000) Gestão
99-2.000
Prefeito:
João Ribeiro Gama
Vice-Prefeito:
José Lúcio Rabelo de Araújo
Vereador/Presidente:
Jose Neves Rocha de Melo
Presidente: Antônio Geraldo Campos
Vereador/Vice-Presidente:
José Raimundo Gomes Muniz
Vice-Presidente: Manoel Alves
Vereador/1°Secretário:
Vicente J. da Conceição
1°Secretário: Adailton Santos Gama
Vereador/2°Secretário:
Mariano E. da Silva 2°Secretário:
Valdy Ferreira Ramos
Vereador:
João Felipe Barbosa de Almeida
Vereador:
Adailton Santos Gama
Vereador:
Manoel Alves
Vereador:
Antônio Geraldo Campos
Vereador:
Valdy Ferreira Ramos
1º Biênio 2º Biênio
5° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 2001/2004) Gestão
2003-2004
Prefeito:
João Ribeiro Gama
Vice-Prefeito:
Genário Rabelo de Alcântara Neto
Vereador/Presidente:
Adailton Santos Gama
Presidente: Carlos Antônio Carneiro Sampaio
Vereador/Vice-Presidente:
Maria Jacira do Amarante Vice-Presidente:
Valdy Ferreira Ramos
Vereador/1°Secretário:
Valdy Ferreira Ramos
1°Secretário: Adailton Santos Gama
Vereador/2°Secretário:
Manoel Alves
2°Secretário: José Maroto Almeida Ribeiro
Vereador:
Mariano Evangelista da Silva
Vereador:
Antônio Geraldo Campos
Vereador:
João Felipe Barbosa de Almeida
Vereador:
José Raimundo Gomes Muniz
Vereador:
Jose neves Rocha de Melo
Vereador:
Carlos Antônio Carneiro Sampaio
Vereador:
José Maroto Almeida Ribeiro
1º Biênio
2º Biênio
6° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 2005/2008) Gestão 2007-2008
Prefeito:
Manoel Adriano Filho
Vice-Prefeito:
Washington Luís Ferreira Rocha
Vereador/Presidente:
José Raimundo Gomes Muniz
Presidente: João Felipe Barbosa
de Almeida
Vereador/Vice-Presidente:
Murilo Cardoso da Costa Vice-Presidente: Catarino Vilanova
Cardoso dos Reis
Vereador/1°Secretário:
João Felipe Barbosa de Almeida
1°Secretário: Clédison Guimarães
da Conceição
Vereador/2°Secretário:
Clédison Guimarães da Conceição
2°Secretário: Jilson Cardoso de Macedo
Vereador:
Catarino Vilanova Cardoso dos Reis
Vereador:
Perpétua Alves Ramos
Vereador:
Jilson Cardoso de Macedo
Vereador:
José Soares Cézar
Vereador:
Dilma Célia Rodrigues de Oliveira
Em 07/12/ 2006, o
prefeito Manoel Adriano Filho perde a sua candidatura, dando o lugar ao seu
concorrente, Adailton Santos Gama
torna-se Prefeito de Canudos em 08/12/2006.
1º Biênio
2º Biênio
7° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 2009/2012) Gestão 2011-2012
Prefeito:
Arcênio Almeida G. Neto
Vice-Prefeito:
Washington Luiz F. Rocha
Vereador/Presidente:
Antônio Geraldo Campos Presidente:
Jilson Cardoso de Macedo
Vereador/Vice-Presidente:
Jamis Ferraz L. Dias de Oliveira
Vice-Presidente: Roberto Silva dos Santos
Vereador/1°Secretário:
Jilson Cardoso de Macedo
1°Secretário: Raimundo
Andrade Gama
Vereador/2°Secretário:
Roberto Silva dos Santos 2°Secretário:
Jamis Ferraz L. Dias de Oliveira
Vereador:
Clédison Guimarães da Conceição
Vereador:
Dilma Célia R. de Oliveira
Vereador:
José Raimundo G. Muniz
Vereador:
Paulo Esdra Costa Alves
Vereador:
Raimundo Andrade Gama
1º Biênio
2º Biênio
8° Câmara e
Executivo de Canudos- BA (Gestão 2013/2016) Gestão 2013-2014
Prefeito:
Genário Rabelo de Alcântara Neto
Vice-Prefeito:
Márcio José Oliveira Gama
Vereador/
Presidente: João Felipe Barbosa de Almeida Presidente: Jilson
Cardoso de Macedo
Vereador/
Vice-Presidente: Rômulo Sá Rebelo de Araújo Vice-Presidente: José Raimundo G. Muniz
Vereador/1°Secretário:
Roberto Silva dos Santos 1°Secretário:
Osmar Pereira de Souza
Vereador/2°Secretário:
José Albino de Carvalho 2°Secretário:
Paulo Esdra Costa Alves
Vereador:
Clédison Guimarães da Conceição
Vereador:
João Felipe Barbosa de Almeida
Vereador:
Antônio Geraldo Campos
Vereador:
Roberto Silva dos Santos
Vereador:
José Albino de Carvalho
Vereador:
Rômulo Sá Rebelo de Araújo
Vereador:
José Alves da Paixão
Personalidades de Canudos
Pessoas que de alguma forma contribuíram para o melhoramento
e crescimento de Canudos, muitas delas falecidas, e algumas vivas.
João de Régis (Fornecedor de Alimentos, um dos primeiro de
Canudos, década de 70 Sec. XX 3º Canudos
vivencio a guerra de Canudos e ajudou a construir a Segunda).
Bião de Canudos (Músico popular que o seu principal
repertório é falar de Canudos).
Maria José ( Professora e Diretora, conhecida pelo seu
empenho na educação).
João do leite (Fazendeiro, ajudou no desenvolvimento da
cidade).
Genário Rabelo (Farmacêutico e enfermeiro, foi homenageado
tento no hospital da cidade o seu nome).
Seu Dudu (enfermeiro).
Cornélio (enfermeiro).
Mariá (muito conhecida por fazer partos na cidade).
Enoque Canário (vereador, homenageado com um nome de umas
das ruas da cidade).
Nininho (uns dos patriarcas da banda de pífano de Canudos).
Isaias Canário ( representante politico, conhecido por fazer
o pedido do Açude de Canudos).
Joaquim de Zezé (Delegado da antiga Cocorobó).
Zezinho da Ema (conhecido por levar o reconhecimento musical
para o Brasil).
Zé Vital (Comerciante).
Zé do Barracão ( Fornecedor de Alimentos, um dos primeiro de
Canudos, década de 70 Sec. XX 3º
Canudos)
João Crente ( Fornecedor
de Alimentos, um dos primeiro de Canudos, década de 70 Sec. XX, 3º Canudos)
Aloiso Batista ( Juiz desembarcador, filho de Canudos).
Tereza Lopes (Professora).
